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Câmara de Grândola avalia contributos da população para novo PDM

Escrito por em 30 de Outubro, 2024

A Câmara de Grândola registou “uma expressiva participação da população” na proposta de alteração ao Plano Diretor Municipal (PDM) que encerrou o período de contribuições públicas, no passado dia 14 deste mês, com 81 requerimentos e sugestões recebidas.

Em comunicado, o município considerou que “esta elevada adesão” à discussão pública da proposta de alteração do PDM “demonstra o envolvimento ativo da comunidade no desenvolvimento sustentável e equilibrado do concelho”.

“A autarquia está agora a avaliar todas as contribuições apresentadas – incluindo observações, sugestões e reclamações – feitas durante o período de participação pública e na sessão de esclarecimento promovida pela Câmara, com o intuito de integrar, sempre que possível, as propostas dos munícipes na versão final do PDM”.

O documento será depois apreciado e votado em Assembleia Municipal, acrescentou.

Citado no comunicado, o presidente António Figueira Mendes garantiu que “a Câmara está comprometida em garantir que o concelho cresça de forma ordenada, preservando o património natural e cultural, e assegurando uma qualidade de vida elevada para os seus munícipes”.

“O desenvolvimento do concelho é uma construção coletiva” e “as contribuições recebidas serão um importante alicerce para a proposta final, garantindo que Grândola continue a ser um local onde é bom viver, trabalhar e visitar”, frisou.

Na proposta de alteração do PDM, a Câmara de Grândola propõe “um modelo de desenvolvimento que pretende limitar novos empreendimentos turísticos na faixa litoral, promovendo ao mesmo tempo o crescimento do concelho para o interior” e prevê “a redução imediata de cerca de 3.500 camas turísticas, podendo esse número chegar às 7100 (entre as projetadas e as programadas por executar)”.

“A proposta de alteração ao PDM surge no contexto dos desafios que Grândola tem enfrentado nos últimos anos, particularmente no setor turístico e habitacional. O crescimento do turismo tem gerado pressões que o Município pretende mitigar, nomeadamente através da redução do número de camas turísticas e da promoção de habitação acessível”, lê-se no comunicado.

 


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