CIMAL assina protocolo para aumentar recolha de biorresíduos em habitações e estabelecimentos
Escrito por Helga Nobre em 29 de Outubro, 2024
A Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL) vai aumentar a separação e reutilização dos biorresíduos produzidos nos cinco concelhos da região, no âmbito de um protocolo assinado hoje com o Governo que prevê um financiamento de 478 mil euros.
O protocolo está inserido no programa RecolhaBio, destinado ao financiamento de projetos que permitam aumentar a capacidade dos municípios no que respeita à recolha seletiva e reciclagem de biorresíduos na origem.
Além de incentivar a separação dos biorresíduos, como são designados, por exemplo, os restos resultantes da preparação e confeção de alimentos, o acordo implica criar infraestruturas de recolha e a aquisição de equipamentos necessários aos processos, designadamente para armazenamento.
Uma das metas é evitar que os biorresíduos acabem nos aterros sanitários, e, em vez disso, sejam aproveitados através da compostagem e posterior reutilização, como fertilizantes de solos.
A sensibilização da população para separar e tratar este tipo de resíduos domésticos, reaproveitando-os para fertilização e evitando que sejam depositados nos aterros sanitários e enterrados, é outra das apostas dos promotores do acordo.
No caso das habitações e estabelecimentos sem condições para proceder à compostagem, os biorresíduos deverão ser recolhidos por viaturas destinadas a esse fim e levados para locais onde serão reaproveitados através da designada compostagem comunitária.
Além dos equipamentos para separação, armazenamento e compostagem, o protocolo prevê também a aquisição de veículos elétricos para transportar os biorresíduos que precisem ser tratados nas locais coletivos de compostagem.
O protocolo “RecolhaBio – Apoio à Implementação de Projetos de Recolha Seletiva de Biorresíduos 2024” foi assinado, para além da CIMAL, pelas restantes 22 comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas, numa cerimónia realizada no Ministério do Ambiente e presidida pela ministra Maria da Graça Carvalho.
O prazo de execução do protocolo, que é financiado pelo Fundo Ambiental, termina a 31 de dezembro de 2025.