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Comissão de Proteção de Crianças de Santiago do Cacém com 285 processos em 2023

Escrito por em 20 de Outubro, 2023

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco de Santiago do Cacém (CPCJ) tem um volume de 285 processos de promoção e proteção de menores, sendo o fenómeno da violência nas escolas uma das maiores preocupações.

Os dados foram apresentados hoje no seminário “100 violência”, que está a decorrer no Auditório Municipal António Chainho, em Santiago do Cacém, numa iniciativa promovida pela CPCJ para debater a violência entre os jovens e para assinalar o Dia Mundial do Combate ao Bullying.

No diagnóstico apresentado, durante o encontro, a comissão revelou que, só este ano, foram instaurados  129 processos, aos quais se juntaram os 156 que transitaram de 2022 para 2023.

Entre as situações mais reportadas estão a violência doméstica  (49), seguida de outras sinalizações como o abandono escolar, a negligência, o consumo de álcool e estupefacientes e o ‘bullying’ (55).

“O ‘bullying’ nas escolas e na sociedade põe em risco não só aqueles que são sujeitos a agressões, como aqueles que agridem, que também acabam por estar numa situação de risco, pelos seus comportamentos, sendo que a violência nas escolas é uma das nossas maiores preocupações”, revelou uma das representantes da CPCJ de Santiago do Cacém, Susana Resende.

Considera-se ‘bullying’ um conjunto de atos de violência física ou psicológica, intencionais e reiterados, praticados por uma ou mais pessoas no contexto de uma relação desigual de poder, causando dor e angústia nas vítimas.

Atualmente, e associado às redes sociais, o ‘bullying’ tem assumido novos contornos, dando origem à vertente virtual do ‘cyberbullying’.


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