Delegação do Porto de Sines visita plataformas logísticas transfronteiriças de Elvas e Badajoz
Escrito por Helga Nobre em 24 de Março, 2022
Uma delegação do Porto de Sines realizou uma visita às plataformas logísticas transfronteiriças de Elvas e Badajoz , com o objetivo de reforçar o relacionamento com os seus parceiros e em linha com os objetivos definidos no Plano Estratégico da infraestrutura portuária.
A missão da delegação, liderada pela administradora da APS, Fernanda Albino, teve início com uma visita às instalações da Transitex, operador logístico da Plataforma Logística de Elvas, que está a finalizar a construção de um armazém a temperaturas controladas, num investimento na ordem dos 2,4 milhões de euros.
“Beneficiando de ligação ferroviária direta ao Porto de Sines, este importante ‘player’ da logística pretende incrementar os volumes movimentados atualmente através desta infraestrutura portuária, principalmente no que respeita aos tráfegos de produtos perecíveis”, refere, em comunicado, a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS).
A visita contou ainda com a presença do presidente da Câmara Municipal de Elvas, “demonstrando a importância dada pela autarquia ao reforço do relacionamento desta plataforma com o Porto de Sines”, adiantou.
Já em Badajoz, a delegação da APS reuniu com representantes da Extremadura Avante, entidade da Plataforma Logística do Sudoeste Europeu, no âmbito da coordenação do Projeto CALSIBA.
Este projeto, cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do programa Interreg V-A Espanha-Portugal (POCTEP), tem como objetivo “melhorar a interoperabilidade no corredor logístico entre Sines-Badajoz”.
“A delegação do Porto de Sines teve oportunidade de visitar as obras em curso nesta plataforma, assumindo especial destaque o novo terminal ferroviário que possibilitará a operação simultânea de dois comboios de 750 metros, assim como o armazém do gigante Amazon, que se localizou na cidade fronteiriça de Espanha e que terá o Porto de Sines como porta marítima para os processos de importação e exportação”, acrescentou.
Para Fernanda Albino “é fundamental ter um conhecimento efetivo do que está a ser feito no nosso hinterland para que possamos adaptar a oferta portuária às necessidades dos utilizadores atuais e potenciais do Porto de Sines, tanto portugueses como espanhóis”.