Fogo de Odemira dominado avança a Proteção Civil
Escrito por Helga Nobre em 9 de Agosto, 2023
O incêndio rural que deflagrou, no sábado, em Odemira foi dado como dominado, hoje, às 10:15, avançou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) , mas ainda existem “pontos que merecem particular atenção”.
A informação foi confirmada pelo comandante regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve, Vitor Vaz Pinto, no ‘briefing’ diário, feito aos jornalistas no posto de comando, em São Teotónio.
“Hoje, às 10:15, o incêndio foi dado como dominado, em todo o perímetro tem meios, não há muita chama ativa e portanto estamos em condições de declarar o incêndio como dominado”, avançou.
No entanto, segundo o responsável, há ainda “alguns pontos que merecem particular atenção” por parte do dispositivo que espera “muitas reativações ao longo do dia”, devido ao vento “que mudou de quadrante”, de norte para noroeste, afetando “principalmente a frente sul”.
No ‘briefing’ com os jornalistas, o comandante regional corrigiu a área afetada pelas chamas de 10 mil para 8.400 hectares e com um perímetro de 50 quilómetros.
Adiantou ainda que durante as próximas horas, o dispositivo, composto por 1.051 operacionais, apoiados por 320 veículos, 11 máquinas de rasto, 15 meios aéreos, 10 aviões e cinco helicópteros, vai manter-se no teatro de operações.
“Depois de forma gradual e, em função da evolução do incêndio, vamos começar a retrair e a desmobilizar alguns meios onde for possível desmobilizar”, explicou.
Ainda devido ao incêndio, a Estrada Municipal 501 ainda se mantém com alguns cortes, assim como o Caminho Municipal 1186.
Durante a noite de terça-feira para hoje, foram assistidas mais sete pessoas, uma das quais foi transportada para uma unidade hospitalar, o que eleva para 42 o número de pessoas assistidas no local e para nove o número de cidadãos transportados para unidades hospitalares, sem registo de situações de gravidade.
Foram também deslocadas 1.459 pessoas pela GNR, com o apoio dos serviços municipais de Proteção Civil e Cruz Vermelha Portuguesa, e ativadas cinco zonas de concentração e apoio à população.
