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Paula Cusati é a vencedora do Prémio Alda Guerreiro instituído pela Fundação Caixa Agrícola Costa Azul

Escrito por em 23 de Junho, 2024

A Fundação Caixa Agrícola da Costa Azul entregou, este sábado, o prémio Alda Guerreiro a Paula Cusati, no âmbito da Festa do Livro que se despede do público, este domingo, no centro histórico de Santiago do Cacém.

O Prémio Alda Guerreiro, instituído pela Fundação Crédito Agrícola Costa Azul, reconhece publicamente o trabalho e dedicação de personalidades locais na promoção da leitura e da escrita e foi entregue à homenageada pelo seu presidente, Jorge Nunes, pela vereadora com o pelouro da cultura na Câmara de Santiago do Cacém, Sónia Gonçalves e pelo presidente do Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola da Costa Azul.

Paula Cusati é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, com especialização em ensino das línguas Estrangeiras e possui uma pós-graduação em livro infantil. É mediadora de leitura e formadora. Trabalhou na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca onde foi responsável pelas atividades de Animação e Promoção da Leitura.

Foi animadora do projeto Cata Livros (Fundação Gulbenkian), nos concelhos do Litoral Alentejano e Algarve, criando um projeto único no país, onde as suas palavras e gestos têm presença assídua.

A poetisa “Alda Guerreiro viveu em Santiago do Cacém no final do século XIX e princípio do séc. XX. Assistiu à revolução que foi o fim da monarquia portuguesa e, como republicana, contribuiu como pôde para a melhoria das condições de vida dos habitantes de Santiago do Cacém e para a formação duma consciência liberal e democrática. A arte sempre a acompanhou. O seu pai pintou não apenas quadros, mas as próprias paredes de sua casa, permitindo que a jovem Alda crescesse num jardim de tinta”.

“Tornou-se poetisa e publicou alguns dos seus poemas em revistas como “Portugal Feminino” e “A Juventude” e jornais locais. Dedicou-se ao ensino popular, alfabetizando sobretudo raparigas que frequentavam a sua escola de bordados que funcionava na sua casa. Dela não se conhecem muitas fotografias, mas sabe-se que fundou a Associação Liberal de Santiago do Cacém e que sempre foi defensora dos direitos das mulheres da sua terra”.

A Alda Guerreiro “se deve a ideia, conceção e distribuição de um jornal manuscrito intitulado “O Jornal das Creanças”, que punha as crianças a ler e a escrever”.


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