Provedor da Misericórdia de Sines toma posse e compromete-se com “melhores condições de conforto” para utentes
Escrito por Helga Nobre em 16 de Janeiro, 2024
O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Sines, Eduardo Bandeira, que tomou posse no domingo, para mais quatro anos de mandato, comprometeu-se em garantir “melhores condições de conforto” aos utentes e anunciou que, ainda este ano, irá avançar a obra de requalificação e expansão do Lar Pratts.
De acordo com Eduardo Bandeira, que foi reconduzido no cargo, a prioridade principal para os próximos anos prende-se com a criação de “melhores estruturas, melhores equipamentos, melhores condições de serviço” para os utentes.
Em declarações à rádio M24, à margem da tomada de posse que decorreu na Igreja Matriz de Sines, no passado domingo, o provedor da Misericórdia assumiu ainda a valorização dos recursos humanos e a sustentabilidade financeira, como objetivos do atual mandato.
“Queremos valorizar os recursos humanos [porque] só podemos prestar um bom serviço se tivermos bons profissionais, bons quadros, boas chefias, bons trabalhadores” e, para tal, “vamos apostar na valorização dos recursos, na sua valorização, na sua requalificação e, dentro das nossas possibilidades, na sua remuneração”, afirmou.
No entender de Eduardo Bandeira, a Misericórdia de Sines “tem de se habituar ao que aconteceu nos últimos anos que é ter um resultado do exercício que seja positivo, para poder usar esse resultado na melhoria das condições das instalações do na valorização dos seus recursos humanos”, acrescentou.
Por outro lado, em relação à sua missão de apoiar as pessoas com mais dificuldades, Eduardo Bandeira garantiu que a instituição mantém-se firme em “encontrar meios e soluções para novos problemas e necessidades, nomeadamente, na terceira idade”.
Questionado sobre possíveis investimentos, o provedor avançou com a requalificação e expansão da ala nascente do edifício Pratts, um investimento de 800 mil euros, cujo projeto está “em fase final de lançamento do concurso público internacional”.
“Vamos requalificar e expandir todo o edifício Pratts, em duas fases. A 1.ª fase aguarda o licenciamento da obra para podermos lançar o concurso que será suportado com fundos próprios da Misericórdia, apoio do Fundo Rainha D. Leonor, ajuda da Câmara de Sines do esperamos apoios das empresas locais”.
De acordo com Eduardo Bandeira, a Santa Casa pretende avançar com a obra “o mais rapidamente possível”, uma vez que “permitirá dotar esta ala de melhores condições, oferecendo mais camas” para os utentes.
Com esta obra, vai ser possível criar uma oferta de “mais 16 camas” para “acolher os utentes que estão no Anexo I” que será encerrado, concluiu o provedor.
A mesa da Assembleia Geral da Misericórdia de Sines é composta por Joaquim Serrão (presidente), José Manuel Arsénio (vice-presidente) e Maria Fernanda dos Santos (secretária).
Para o Conselho Geral foram eleitos José Luís Batalha (presidente), Filipe Raposo (vice-presidente), Célia Martins (secretária), Hélder Machado, Dora Gonçalves e António Serra Dias (suplentes).
A Mesa Administrativa é constituída por Eduardo Bandeira (provedor), Nuno Miguel Rodrigues (vice-provedor), Célia Allen Ferreira (secretária), Orlando Veríssimo (tesoureiro), Lénia Courelas (vogal), António Lobo de Vasconcelos, Maria do Céu Afonso, José Alexandre da Ascensão (suplentes).